sexta-feira, 2 de maio de 2014

Engenheiros criam robô controlado pela mente


São Paulo -- Uma equipe de engenheiros americanos criou um sistema que permite, a qualquer pessoa, comandar um robô com a força do pensamento. Para isso, basta usar um boné especial, que detecta a atividade cerebral e transmite comandos ao robô.
O projeto está sendo desenvolvido por um grupo do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE) americano. É liderado por Dean Aslam, professor de engenharia elétrica da Universidade Estadual de Michigan. 
Num vídeo do IEEE, Aslam fala sobre seu projeto e demonstra o controle de um robô pelo pensamento (veja no final do texto). O boné possui um sensor que fica sobre a testa do usuário. É similar aos eletrodos usados para obter eletroencefalogramas.
Esse sensor capta os sinais elétricos cerebrais, que são extremamente fracos (cerca de 10 microwatts). Um eletrodo preso à orelha funciona como "fio terra" para o circuito elétrico.
Os sinais são amplificados e analisados pelo sistema de controle, que transmite comandos ao robô em função da atividade cerebral da pessoa. Os circuitos e a bateria que fornece energia para eles ficam escondidos no boné. “Mas também poderíamos colocá-los numa peruca”, diz Aslam.
Por enquanto, o sistema só consegue fazer o robô andar ou parar. Mas Aslam afirma que, no futuro, ele vai permitir controlar drones, membros mecânicos e aparelhos domésticos.
Um boné assim também poderá ser usado para detecção preEssa tecnologia deve evoluir muito nos próximos anos. Há diversas equipes fazendo pesquisas na fronteira entre a neurociência e a robótica. O neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, por exemplo, trabalha numexoesqueleto robótico controlado pela mente. 
Seu objetivo é que esse aparato seja usado por um paraplégico para dar o pontapé inicial na Copa do Mundo deste ano. Se ele conseguir, será uma demonstração impressionante de como essa tecnologia pode beneficiar pessoas com problemas motores.
Neste vídeo do IEEE, Dean Aslam fala (em inglês) sobre seu projeto e demonstra o controle de um pequeno robô usando pensamentos:coce de desordens neurais como o mal de Parkinson e o mal de Alzheimer; e para monitorar pacientes com problemas neurológicos, diz ele. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário